quinta-feira, 29 de abril de 2010

Museu Inka na Semana que vêm no Trilhando


Museu Inka ou Palácio do Almirante - A casa construída no início de século 17 pelo almirante espanhol Francisco Alderete Maldonado abriga hoje uma importante coleção arqueológica da cultura inca, que inclui, entre outros, peças de cerâmica, objetos em ouro e prata, tecidos e impressionantes múmias. O acervo também apresenta uma mostra da pintura da Escola Cusquenha, em que predominam os retratos de incas. Localizado a uma quadra da Plaza de Armas, o museu pertence à Universidade Nacional San Antonio Abad de Cusco.

Museus de Cuzco



Museu de História Regional ou Casa do Inca Garcilaso de la Veja - Um dos museus mais visitados de Cusco ocupa a casa natal do célebre escritor Garcilaso de la Vega, filho do capitão espanhol Sebastián Garcilaso de la Vega e da princesa cusquenha Chimpu Ocllo. Considerado o "primeiro mestiço biológico e espiritual da América", é autor das obras "Comentarios Reales" e "La Florida del Inca", ambas impulsionadas pela necessidade de resgatar a história do Império Inca. Desde 1946, o museu reúne valiosos documentos históricos, uma coleção de telas da Escuela Cusquenha de Pintura, variadas peças do período pré-inca, como cerâmicas, ferramentas de trabalho, instrumentos musicais e tecidos, objetos metálicos da época colonial e uma sala com exibições itinerantes de arte contemporânea.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Na Semana que vêm no Trilhando a História

Taquile é uma ilha rochosa que fica a 2 horas e meia de navegação de Puno. A única vila fica no alto montanha à 190 metros acima do lago. Para chegar até ela existem dois caminhos: uma escadaria com 538 degraus que leva direto a vila ou uma trilha de quase 3 quilômetros com subidas suaves que passa por fazendas e pequenas comunidades. Escolhemos a segunda, pois seria mais fácil evitar o mal da altura. Conforme subíamos, encontramos muitos taquilenhos fazendo suas atividades diárias que são basicamente a agricultura e o artesanato. Seus trajes logo nos chamaram a atenção pois são diferenciados conforme o estado civil de cada um. As mulheres casadas normalmente se vestem com saia preta e blusa de cores sóbrias. Sobre a cabeça levam um xale de lá negro. As moças solteiras também usam o xale, mas suas roupas são de cores vivas e com enormes e coloridos pompons nas pontas do xale. Todas usam de 5 a 6 saias, uma por cima da outra. Os homens em geral usam calça e colete pretos e uma cinta larga e colorida na cintura. Junto à cinta levam uma bolsa onde carregam as folhas de Coca. A diferença entre solteiros e casados está no gorro e cor dos coletes. Os solteiros um gorro branco e vermelho e os casados um gorro vermelho. Se o homem solteiro está comprometido usa o pompom do gorro para o lado. Se está disponível, usa o pompom para trás. Achei o costume bem prático e que com certeza evita muita confusão.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Do alto da Ilha de Amantaní, a 4.100 metros do nível do mar, se tem a exata noção da grandiosidade do Lago Titicaca. Complicado é chegar até lá. Amantaní é uma das 41 ilhas do mais alto lago navegável do planeta. Destino exótico, recebe menos da metade dos visitantes das ilhas flutuantes Uros e Taquile, no lado peruano, e Ilhas do Sol e da Lua, na Bolívia.

Compreensível quando se sabe que o turismo só chegou a Amantaní há menos de uma década. Até então, eram essas outras ilhas os melhores locais para se conhecer a autêntica cultura do Titicaca. Elas têm seu charme, mas recebem os viajantes de um jeito, digamos, mais impessoal. Amantaní está a 36 quilômetros do porto de Puno, cidade peruana de onde sai a maioria das embarcações turísticas. São quase quatro horas de viagem, tempo suficiente para encher o cartão de memória da máquina com fotos do lago.

Confira amanhã ao meio dia na Rede TV Rondônia canal 17, o Trilhando a História na Ilha de Amantaní no Lago Titikaka, está imperdível.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A grande Ilha Grega - Amantaní


O Lago Titicaca, berço mitológico dos Incas é dividido pela Perú e pela Bolívia e ocupa uma área de mais de 8000 km2 a quase 4000 metros de altura.

Uma das suas maiores ilhas, e certamente a maior do lado Peruano é a Ilha Amantaní que continua a sua existência como se décadas de civilização não tivessem transformado radicalmente grande parte dos pueblos e ilhas em seu redor. A sua população continua as tarefas dos seus antepassados neste grande rochedo que se ergue das águas profundas deste grande lago de um azulintenso que domina e empalidece o azul do céu. Domando a terra e cultivando-a osAmantanís transformaram a ilha numa rede de muros e caminhos que separam diferentes áreas de cultivo e diferentes propriedades.
Não é difícil imaginarmo-nos numa ilha Grega a passearmos nos seus montes secos recortados por muros e ao vermos as pessoas que lavram os campos ajudados pelos seus burros e ao vermos o Titicaca a toda a volta
que facilmente se confunde com um mar. E o sol aqui brilha como na Grécia e talvez até mais. A luz do sol aquece e queima sem misericórdia toda a pedra ou pele em que consegue pousar a esta altitude. Mas também a sombra é poderosa, fria e gélida como só consegue ser nas montanhas. Os Amantanís vivem sem estradas nem veículos e sem electricidade ou água corrente. A pouca água que têmvem de uma reserva comunitária para toda a ilha. De resto, tudo se faz em comunidade. Não existe polícia nem representantes do governo sendo eles os seus próprios representantes e olhando eles pelos seus próprios interesses. O serviço que opera a rota entra a ilha e Puno nas margens do lago é operado por uma empresa que distribui os lucros entre as várias comunidades e os poucos turistas que aqui vêm são hospedados num sistema de rotação com diferentes famílias. Os Amantaní são por tradição e quase por única opção, agricultores, pastores, pescadores e tecelões As peles de ovelha secam nas rochas à volta da ilha à espera para serem convertidas em bonitas mantas por mãos muito experientes.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Grande Lago dos Andes



Segundo a lenda andina, foi nas águas do Titicaca que nasceu a civilização inca. O "deus Sol" instruiu seus filhos para procurarem um local ideal para seu povo. Manco Capac e Mama Ocllo chegaram, então, a uma ilha - mais tarde batizada de Isla del Sol. O local teria sido o berço dos incas, que dominaram a região entre os séculos XII e XVI, quando se deu a invasão espanhola. Diversos sítios arqueológicos podem ser visitados ao longo do Titicaca, que tem como principais habitantes os povos uros, descendentes dos incas. Eles vivem, em geral, da pesca e da agricultura às margens do lago. O Trilhando a História vai ao ar todas as terças na Rede Tv Rondônia, canal 17 ao meio dia para todo o Estado de Rondônia.

domingo, 18 de abril de 2010

No Trilhando a História dessa semana



Nessa terça-feira no Trilhando a História vamos conhecer sobre a cultura dos Uros, que vivem em ilhas flutuantes no Lago Titikaka, a cultura destes propõe que todas as casas sejam construídas com a porta virada para o centro, assim todos os vizinhos se cumprimentam pela manhã. Em caso de uma pequena desavença pode-se virar a casa interia, deixando as portas sem visão uma da outra, mas se o problema é grave, o encrenqueiro serra literalmente sua parte e cria sua própria ilha, acrescentando mais tótora e formando outra comunidade. Por isso existem várias ilhas, cada uma com uma plaquinha com o nome da família ou qualquer outro que eles inventem.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nos caminhos da Floresta

O legado deixado por Cândido Mariano da Silva Rondon não é suficientemente traduzido em sua eterna frase “Morrer se preciso for, matar nunca”. (Marechal Rondon) . O descendente de índios Bororos, do interior da até então Província do Mato Grosso têm na sua vida, uma grande passagem na história de Rondônia e do Brasil. Para nós rondonienses, a partir de junho de 1909 o mesmo passa a pertencer às páginas de nossa história pois, a cem anos Marechal Rondon chega a localidade de Vilhena, onde lá construirá a primeira Estação Telegráfica denominada Álvaro Vilhena, que no futuro justificará o nome da localidade.

A mais importante das expedições, para Rondônia, foi exatamente à terceira de 1909, pois aquela coluna varou todo o sertão do atual Estado em travessia que durou 237 dias, numa extensão a 800km, em duas turmas organizadas por Rondon e denominadas turma Norte e turma Sul. Como se tratava de uma das mais arriscadas missões da coluna expedicionária, Rondon cuidou em tomar algumas precauções, tais como: exigir de seus auxiliares, rigoroso exame sanitário, visando sondar o estado físico necessário aos andarilhos que seriam a partir de então.

Nos Campos Novos, no local por ele chamado Mata da Canga, os índios fizeram emboscadas que resultaram na morte de um soldado.

No dia 24 de outubro, a turma Norte composta por 28 homens, chefiada por Rondon se direciona a Santo Antônio do Alto Madeira, ao longo do caminho recolhem dados e analisam a fauna, a flora e solo por onde passavam. No dia 25 de dezembro chegam finalmente a localidade já sem alimentos e alguns membros bastante debilitados, quando o chefe da turma proferiu as seguintes palavras: “ Assim findou a nossa peregrinação de 8 meses, através dos sertões do noroeste mato-grossense, exploração realizada sob os auspícios do amor à Pátria. Não fôssemos mantidos por este sublime sentimento, não teríamos energia moral suficiente para suportar tão grandes choques e das privações de toda sorte que nos atormentaram a travessia” ( Marechal Rondon).

A abertura da linha telegráfica entre Cuiabá e Santo Antônio foi de grande valia aos estudiosos da fauna, flora e de riquezas minerais e vegetais, bem como aos etnólogos e geógrafos, pelo vasto relatório levado por ele ao conhecimento do governo brasileiro. A linha também permitiu o conhecimento e a exploração dos potenciais da região, fora do eixo da bacia do Madeira e conseqüente exploração, proporcionando o surgimento de vilarejos em torno das estações telegráficas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Templo de Racqui, o maior templo INCA

Hoje no Trilhando a História partimos para uma nova aventura seguindo a Rodovia peruana que leva a localidade de Puno, destino Lago Titikaka. Durante o trajeto fizemos uma parada em Andayuillas para conhecer a Capela Sixtina da América, uma construção de 1626 construída pelos jesuítas. Depois fomos em direção a outro lugar fantástico, o Templo de Racqui, a maior edificação em homenagem a Wiracocha, deus supremo Inca. O lugar é mágico, com fontes, terraços, jardins, cidadelas, armazéns, praças e o principal, a edificação de 18 metros de altura erguida pelo Inca Pataqcuche no ano 1415.

Não percam hoje o Trilhando a História ao vivo na Rede TV Rondônia no canal 17 ao meio dia e em horários alternativos na NGT – Shop Tour canal 25.