sábado, 28 de maio de 2011

Trilhando a História em Chivay e Colca

Falcão Andino em Maca vila na região de Colca no Peru

Diretamente ao norte da cidade de Arequipa, situada na província de Caylloma em Cabanaconde, é o superior Colca River Valley, que é conhecida por garganta profunda é conhecido como um dos mais profundos na terra. O vale hermozo tem um clima seco, com temperaturas variando entre 17 º C e 20 º C, com dias ensolarados e noites frias durante todo o ano e é um lugar que é muito propício ao turismo de aventura.
A seção imediatamente anterior ao canyon é composto por um vale encaixado que corre de leste para oeste, amplo e terraços fluviais férteis sucessivos cujos lados têm colocado nas pequenas cidades, sendo carregado nos planaltos frescos e descer em regiões mais temperadas, em uma exposição de grande beleza cênica e de grande apelo cultural.
A viagem para a garganta é extremamente interessante, não só pela bela paisagem, mas também apresentou provas do domínio agrícola da área, os peruanos antigos, muitas calçadas, monumentos da arquitetura colonial em suas aldeias pitorescas, a flora (variedade de cactus) e fauna (lhamas, pássaros, condores).
Passando várias milhas Chivay, o canyon começa a se aprofundar, atingindo o ponto mais profundo em 3.400 mts. Com mais de 100 kms de comprimento, o melhor local de observação situa-se em 3.800 metros, no miradouro chamada "Cruz del Condor "Em alguns lugares drenar águas termais com propriedades medicinais conhecidas, como em La Calera, Yanque e Maca. Toda a área há 14 aldeias espalhadas ao longo do vale, cheio de vida e cor, destaca a pré riqueza étnica e cultural, da população colombiana densa que floresceram na região, sobre os terraços da margem esquerda das aldeias estão localizadas Chivay Yanque Achoma, Maca, e Cabanaconde Pinchillo.

O Trilhando a História vai ao ar todas as terças no canal 17 na Rede TV Rondônia no programa Fala Rondônia ao meio dia em rede estadual e em horários alternativos nos canais 20 e 25.

Os programas ficam a disposição no site http://www.culturadonorte.blogspot.com/





domingo, 22 de maio de 2011

Vale de Colca no Perú



Vulcão de Alca Alca em Chibay Perú
O Vale do Colca, se localiza a poucas horas ao norte da cidade de Arequipa, no Peru; ali é onde se encontra o rio Colca e o Canhão do Colca. Parte do percurso através deste extraordinário lugar o constituem interessantes paisagens naturais e animais belíssimos como os condores, as lhamas, alpacas, guanacos, vicunhas e vizcachas. No caminho é possível olhar bem de perto os enormes vulcões ao longo das Reservas de Arequipa e Colca, paisagens que lebram cenários de filmes.
Para chegar a este vale é necessário ascender aproximadamente 4300 metros sobre o nível do mar e depois descender a perto de 3400 metros de altura entre paisagens nevadas e plataformas.
Partindo de Arequipa ao Vale do Colca, o primeiro povo que se encontra é Chivay, onde desata um mirante natural de onde se podem ver voar os condores em seu ambiente natural, bem como dois vulcões chamados Ampato e Coropuna.

O Trilhando a História vai ao ar todas as terças no canal 17 na Rede TV Rondônia no programa Fala Rondônia ao meio dia em rede estadual e em horários alternativos nos canais 20 e 25.

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Lucas Figueiredo no Sempre um Papo no Objetivo


Lucas Figueiredo é o convidado do Sempre Um Papo em Porto Velho para debate e lançamento do livro “Boa Ventura - A Corrida Do Ouro No Brasil (1697-1810)” (Grupo Editorial Record/Editora Record). Chuva na cabeça, sol na nuca, peste, fome, feras, canibais. Traições, intriga e corrupção. Esses são os ingredientes da nova obra desse escritor e jornalista mineiro. A história da primeira loucura a varrer o solo brasileiro: a corrida do ouro que ajudou a forjar nossa nação. Quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral se desviou à direita do continente africano, era a cobiça sua bússola. Cravo e canela podiam render um bom dinheiro no Velho Mundo, mas eram as esperanças de ouro e prata que incendiavam o coração lusitano. E as cortes européias. Entrada gratuita.
Desde Manuel I, o venturoso, e sua improvável ascensão ao trono dos Avis, a obsessão lusitana por enriquecimento fácil tinha fincado suas raízes. E deitado ao mar milhares de homens pouco afeitos ao trabalho duro na terra. Mas afoitos pelo El Dorado. A sorte da Espanha em seu quinhão de América só servia para aquecer os delírios de nossa metrópole. Incontáveis expedições se aventuraram — e pereceram — nos sertões brasileiros em busca de qualquer coisa que reluzisse. Nosso próprio Sabarabuçu, versão tupiniquim da boa ventura espanhola.
Em “Boa Ventura - A Corrida Do Ouro No Brasil (1697-1810)”, Lucas Figueiredo traz à vida, pela primeira vez, a trajetória dura e demorada em direção à descoberta de nossas riquezas minerais — e suas conseqüências. A América Portuguesa estava entre as nove províncias gemológicas do mundo. Com um solo impregnado de pedras preciosas, sobretudo, diamantes. Mas foram mais de dois séculos até a Coroa ver algum sinal de riqueza. E apenas a metade do tempo para dilapidar esses recursos. Em cem anos, Portugal torrara mais de metade do metal precioso produzido no mundo naquele período.
Uma sucessão de monarcas perdulários, administradores corruptos e sonegadores de impostos desfilam nas páginas do livro com a familiaridade nascida da boa pesquisa. Lucas Figueiredo, com vários Prêmios Esso na bagagem, segue as pegadas fincadas nas picadas da mata por gerações de aventureiros. E traça um painel da grande transformação brasileira: estimulada pela corrida do ouro, a imigração contribuiu para transformar uma colônia esquálida de 300 mil habitantes em robusta colônia de 3,6 milhões. A busca pelo metal ajudou a ocupar e proteger as fronteiras do Brasil, a desenvolver a agricultura e até mesmo as artes. Só uma coisa não restou desse período... Seu principal protagonista: o ouro brasileiro. Pulverizado por toda Europa.
Fevereiro de 1876, o falido rei D. Luís I vasculha os cofres portugueses à procura de jóias e itens de valor que possam ser vendidos. Abandonada por décadas, longe do olhar de todos, uma pepita de ouro com aproximadamente 20 quilos chama a atenção. Último remanescente de uma época de riqueza incalculável para o velho império lusitano. Retirada de solo brasileiro, a pepita é prova viva de um dos momentos decisivos da história do Brasil Colônia e que deixaria marcas também na metrópole: a corrida do ouro. Depois da descoberta do El Dorado tupiniquim, os portugueses deixaram suas indústrias definharem, acreditando que poderiam comprar tudo o que quisessem. Donos de uma terra de que o dinheiro brotava do chão. Os detalhes da febre do ouro no Brasil e em Portugal ganham contornos de aventura sob a pena de Lucas Figueiredo. Das tentativas infrutíferas, até a descoberta — primeiro em Minas Gerais, depois Bahia e Goiás —, Lucas traça um painel inestimável do início da colonização brasileira.

Trecho do livro:
A maldição das Minas eram duas. Seu povo: “homens brutos e facínoras (...), cheios de todo o gênero de maldades, luxúrias, cobiças, dolos, invejas, homicídios, contendas, enganos, malícias e murmurações; (...) execrandos, ignominiosos, soberbos, arrogantes, inventores de todos os males e desobedientes; sem juízo, sem ordem, sem amizade, sem fidelidade e sem compaixão”. Em segundo lugar na lista de infelicidades das Minas, o conde apontava a riqueza metálica escondida debaixo da terra. “O ouro encerra e oculta em si muitas fezes...”, definiu, desta vez com poucas palavras.
Lucas Figueiredo nasceu em Belo Horizonte em 1968. Trabalhou na Folha de S.Paulo, como repórter e chefe de reportagem, e no Estado de Minas, como repórter especial. Colaborou com O Estado de S.Paulo, o serviço brasileiro da rádio BBC de Londres e as revistas Rolling Stone, Playboy, Caros Amigos, Superinteressante, Revista MTV, Nossa História e Defue Sud (Bélgica), entre outras. Figueiredo recebeu três vezes o Prêmio Esso, o mais importante do jornalismo nacional. O jornalista também foi agraciado com os prêmios Imprensa Embratel e Folha. São de autoria de Figueiredo os livros-reportagem Morcegos negros (2000), Ministério do silêncio (2005) — menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog —, O operador (2006) e Olho por olho (2009), todos publicados pela Record.

“Boa Ventura”, de Lucas Figueiredo (Grupo Editorial Record/Editora Record). Preço: R$ 39,90

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Trilhando Arequipa,a cidade do condor.

Falcão Andino na casa do fundador de Arequipa - Perú

A cidade teria sido fundada no dia 15 de Agosto de 1540, pelo explorador espanhol, Francisco Pizarro, no local de uma antiga cidade inca, sendo a data ainda festejada pelas gentes locais. Outras datas ficaram também na história da cidade, dada a sua localização numa área sujeita a manifestações sísmicas e vulcânicas, devido à pressão entre as placas tectónicas da América Latina e do Oceano Pacífico. Nos anos de 1687 e de 1868, ocorreram dois terramotos, destruindo grande parte da área construída da cidade, inclusivamente a Basílica Catedral de Arequipa.
Em 2000, o Centro Histórico da Cidade de Arequipa foi inscrito na lista de cidades Património Mundial, devido à arquitetura ornamentada, sendo grande parte dos edifícios construídos numa espécie de rocha vulcânica de cor branca, designada de "sillar". A morfologia da cidade é marcada pela Plaza de Armas, centro público de convívio, onde se encontra a Igreja Catedral de La Compañía, que constitui a área central do centro histórico da cidade e que é considerada a mais bela praça do país, revelando perfeita integração e cruzamento cultural entre as características nativas e o mundo europeu.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Laurentino Gomes grava com o Trilhando a História


Hoje pela tarde as 17 horas e 30 minutos no Aquárius Selva Hotel em Porto Velho, Laurentino Gomes gravou três programas para  o Trilhando a História que vão ao ar em agosto de 2011. Na entrevista o autor dos livros 1808 e 1822, mais vendidos do Brasil, relatou sobre eventos históricos importante no BRasil e no mundo. Desde a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil e a nossa Independência promovida por D. Pedro I, Laurentino falou sobre seus livros e seus novos projetos, e ainda declarou que esteve em Rondônia na década de 70 como repórter da Revista Veja cobrindo a formação do Estado de Rondônia.

Laurentino Gomes fará o lançamento do seu livro 1822 em Rondônia dia 16 de maio as 19h30m no auditório da Faculdade São Lucas, participando  de um projeto literário brasileiro denominado Sempre um Papo onde escritores nacionais trocam informações sobre suas obras com os leitores.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Laurentino Gomes em Porto Velho

     
       Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sobra para duvidar de sua viabilidade como país. Na véspera de sua independência, o Brasil tinha tudo para dar errado. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca como um pesadelo. Os analfabetos somavam 99% da população. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar a Portugal, no ano anterior, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, sobre a fuga da familia real portuguesa para o Rio de Janeiro, relata como o Brasil de 1822 acabou dando certo por uma notável combinação de sorte, improvisão, acasos e também de sabedoria dos homens responsáveis pelas condução dos destinos do novo país naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos.
     O Brasil de hoje deve sua existência à capacidade de vencer obstáculos que pareciam insuperáveis em 1822. E isso, por si só, é uma enorme vitória, mas de modo algum significa que os problemas foram resolvidos. Ao contrário. A Independência foi apenas o primeiro passo de um caminho que se revelaria difícil, longo e turbulento nos dois séculos seguintes. As dúvidas a respeito da viabilidade do Brasil como nação coesa e soberana, capaz de somar os esforços e o talento de todos os seus habitantes, aproveitar suas riquezas naturais e pavimentar seu futuro persistiram ainda muito tempo depois da Independência.
      Convicções e projetos grandiosos, que ainda hoje fariam sentido na construção do país, deixaram de se realizar em 1822 por força das circunstâncias. José Bonifácio de Andrada e Silva, um homem sábio e experiente, defendia o fim do tráfico negreiro e a abolição da escravatura, reforma agrária pela distribuição de terras improdutivas e o estímulo à agricultura familiar, tolerância política e religiosa, educação para todos, proteção das florestas e tratamento respeitoso aos índios. Já naquele tempo achava ser necessária a transferência da capital do Rio de Janeiro para algum ponto da região Centro-Oeste, como forma de estimular a integração nacional. O próprio imperador Pedro I tinha ideias avançadas a respeito da forma de organizar e governar a sociedade brasileira. A constituição que outorgou em 1824 era uma das mais inovadoras da época, embora tivesse nascido de um gesto autoritário – a dissolução da assembleia constituinte no ano anterior. O imperador também era um abolicionista convicto, como mostra um documento de sua autoria hoje preservado no Museu Imperial de Petrópolis.
       Nem todas essas dessas ideias saíram do papel, em especial aquelas que diziam respeito à melhor distribuição de renda e oportunidades em uma sociedade absolutamente desigual. O Brasil conseguiu se separar de Portugal sem romper a ordem social vigente. Viciada no tráfico negreiro durante os mais de três séculos da colonização, a economia brasileira dependia por completoda mão de obra cativa, de tal modo que a abolição da escravatura na Independência revelou-se impraticável. Defendida por homens poderosos como Bonifácio e o próprio D. Pedro I, só viria 66 anos mais tarde, já no finalzinho do Segundo Reinado. Em 1884, faltando cinco anos para a Proclamação da República, ainda havia no Brasil 1.240.806 escravos.
       É curioso observar como todo o cenário da Independência brasileira foi construído pelos portugueses, justamente aqueles que mais tinham a perder com a autonomia da colônia. O Grito do Ipiranga foi consequência direta da fuga da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808. Ao transformar o Brasil de forma profunda e acelerada nos treze anos seguintes, D. João tornou a separação inevitável. Ao contrário do que se imagina, porém, a ruptura resultou menos vontade dos brasileiros do que divergências entre os próprios portugueses. Segundo uma tese do historiador Sérgio Buarque de Holanda, já mencionada de passagem nos capítulos finais do livro 1808, a Independência foi produto de “uma guerra civil entre portugueses”, desencadeada na Revolução Liberal do Porto de 1820 e cuja motivação teriam sido os ressentimentos acumulados na antiga metrópole pelas decisões favoráveis ao Brasil adotadas por D. João.
         Até as vésperas do Grito do Ipiranga, eram raras as vozes entre os brasileiros que apoiavam a separação completa entre os dois países. A maioria defendia ainda a manutenção do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, na forma criada por D. João em 1815. Foram o radicalismo e a falta de sensibilidade política das cortes constituintes portuguesas, pomposamente intituladas de “Congresso Soberano”, que precipitaram a ruptura. Portanto, os brasileiros apenas se aproveitaram das fissuras abertas na antiga metrópole para executar um projeto que, a rigor, ainda não estava maduro. De forma irônica e imprevista, Portugal completou o ciclo de sua criação nos trópicos: descoberto em 1500 graças ao espírito de aventura do povo lusitano, o Brasil foi transformado em 1808 em razão das fragilidades da coroa portuguesa, obrigada a abandonar sua metrópole para não cair refém de Napoleão Bonaparte; e, finalmente, tornado independente em 1822 pelas divergências entre os próprios portugueses.
        Uma segunda tese de Sérgio Buarque de Holanda, aprofundada pela professora Maria Odila Leite da Silva Dias em A interiorização da metrópole e outros estudos, afirma que o sentimento de medo, fomentado pela constante ameaça de uma rebelião escrava, fez com que a elite colonial brasileira nas diversas províncias se mantivesse unida em torno da coroa. No Brasil de 1822 havia muitos grupos com opiniões diferentes a respeito da forma de organizar o jovem país independente, mas todos entravam em acordo diante do perigo de uma insurreição dos cativos – esta, sim, a grande preocupação que pairava no horizonte.
       Dessa forma, o Brasil de 1822 triunfou mais pelas suas fragilidades do que pelas suas virtudes. Os riscos do processo de ruptura com Portugal eram tantos que a pequena elite brasileira, constituída por traficantes de escravos, fazendeiros, senhores de engenho, pecuaristas, charqueadores, comerciantes, padres e advogados, se congregou em torno do imperador Pedro I como forma de evitar o caos de uma guerra civil ou étnica que, em alguns momentos, parecia inevitável. Conseguiu, dessa forma, preservar os seus interesses e viabilizar um projeto único de país no continente americano. Cercado de repúblicas por todos os lados, o Brasil se manteve como monarquia por mais de meio século.
            Como resultado, o país foi edificado de cima para baixo. Coube à pequena elite imperial, bem preparada em Coimbra e outros centros europeus de formação, conduzir o processo de construção nacional, de modo a evitar que a ampliação da participação para o restante da sociedade resultasse em caos e rupturas traumáticas. Alternativas democráticas, republicanas e federalistas, defendidas em 1822 por homens como Joaquim Gonçalves Ledo, Cipriano Barata e Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, este líder e mártir da Confederação do Equador, foram reprimidas e adiadas de forma sistemática.
            A Independência do Brasil é um acontecimento repleto de personagens fascinantes em que os papéis de heróis e vilões se confundem ou se sobrepõem o tempo todo – dependendo de quem os avalia. É o caso do escocês Alexander Thomas Cochrane. Fundador e primeiro almirante da marinha de guerra do Brasil, Lord Cochrane teve participação decisiva na Guerra da Independência ao expulsar as tropas portuguesas no Norte e Nordeste. De forma inescrupulosa, no entanto, saqueou os habitantes de São Luis do Maranhão e, por fim, roubou um navio do Império. Tudo isso o transformou em herói maldito da história brasileira. Outro exemplo é José Bonifácio, celebrado no sul como o Patriarca da Independência, mas às vezes apontado no Norte e no Nordeste como um homem autoritário e manipulador, que prejudicou essas regiões em favor das oligarquias paulista, fluminense e mineira, além de ter sufocado os sonhos democráticos e republicanos do período. De todos eles, no entanto, o mais controvertido é mesmo D. Pedro I. O príncipe romântico e aventureiro, que fez a independência do Brasil com apenas 23 anos, aparece em algumas obras como um herói marcial, sem vacilações ou defeitos. Em outras, como um homem inculto, mulherengo, boêmio e arbitrário. Seria possível traçar um perfil mais equilibrado do primeiro imperador brasileiro? Tentar decifrar o ser humano por trás do mito é uma tarefa encantadora no trabalho jornalístico apresentado neste livro-reportagem.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cemitério de Chauchilla em Nazca

Corpo a céu aberto no cemitério em Chauchilla Peru
O cemitério arqueológico de Chauchilla está localizado á 28 km na parte sul da cidade de nasca, sobre á margem direita do vale das trancas.O cemitério de chauchilla é uma antiga construção de mais de 1000 anos de antiguidade e pertence ao período da cultura Ica-Chincha.Por muitos anos esta antiga construção foi invadida por ladrões que desesperados por encontrar tesouros destruíram o lugar, levando com eles muitos objetos valiosos que pertenciam as múmias que estavam enterradas.Os ladrões de chauchilla deixaram somente destruição, cadáveres sem roupas, e um grande número de tumbas destruídas.Os restos humanos deixados pelos ladrões, podem ser vistos até os dias de hoje na superfície do deserto, incluindo um grande número de fragmentos de cerâmicas e outros objetos.

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terça-feira, 3 de maio de 2011

As Misteriosas Linhas de Nasca

Em 1926, um famoso arqueólogo peruano chamado Toríbio Mejia Xespe, foi informado por camponeses sobre a presença das estranhas figuras traçadas sobre o solo desértico. Não deu muita importância na época e julgou tratar-se de estradas utilizadas pelos povos pré-incaicos em rituais religiosos.
Entretanto, há registros que estas linhas já eram conhecidas durante a época da conquista espanhola, pois figuram das crônicas de fins do século XVI de Luis de Monzón, fazendo menção que as linhas eram feitas pelos índios por causa dos Viracochas – grupo étnico minoritário descendente do mítico "homem-deus-viracocha" – que segundo a lenda veio dos céus.
Túmulo da pesquisadora Alemã Maria Reiche em Nasca - Peru
Em 1941 tomou conhecimento dos desenhos o arqueólogo americano, da Universidade de Long Island, em Nova York, Dr. Paul Kosok, que ficou extasiado com as figuras e especialmente quando notou que determinado conjunto daquelas linhas formavam um pássaro em pleno vôo e disse: “Este é o maior livro astronômico do Mundo”.
Kosok regressou em 1946 ao seu País e sugeriu à sua assistente, Maria Reiche, que se mudasse para o Peru e continuasse a estudar aqueles enigmáticos pictogramas. Durante toda a sua vida, Maria Reiche, dedicou-se àquele estudo e concluiu tratar-se de um imenso calendário astronômico, além de ser um calendário agrícola.
Em 1968, o polêmico livro de Erich Von Däniken e sua teoria que afirmava que as linhas eram sinais e pistas de aterrissagem para naves extraterrestres, transformou a cidade de Nazca em um centro de peregrinação turística, atraindo cientistas, ufólogos, esotéricos e visitantes de várias partes do Mundo.

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