domingo, 26 de setembro de 2010

Melhores do Mundo recebem DVDs do Trilhando

Vinícius, Ivana, Adriano, Aleks, Adriana,Ricardo, Welder, Victor, Carol, Jovane e Dr. Stefanes.  
No dia 24 de setembro após a segunda apresentação do grupo de Comédia Melhores do Mundo composta pelos comediantes, Welder Rodrigues; Victor Leal; Adriana Nunes; Ricardo Pipo; Jovane Nunes e Adriano Siri, ambos receberam do Aleks Palitot e Caroline Stefanes, integrantes do programa Trilhando a História, os DVDs das melhores reportagens em Rondônia. O intuito era fazer com que os atores levassem algo sobre a História de Rondônia e pudessem assim conhecer um pouco mais sobre nossa cultura e identidade.    


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

“Gestão de pessoas e de Ideias”


Colégio Objetivo e Faculdade Porto/FGV apresentam:
O fenômeno Gabriel Chalita, dia 08 de outubro


“Gestão de pessoas e de Ideias”: esse é o tema da palestra que será realizada com Gabriel Chalita, no próximo dia 08 em Porto Velho. A realização é do Colégio Objetivo, Faculdade Porto Velho e Wise Up.

Chalita é referência nacional quando o assunto é Educação. Nascido em 30 de abril de 1969, em Cachoeira Paulista – SP, revelou-se como escritor já aos 12 anos de idade, quando publicou seu primeiro livro. Hoje, possui mais de 50 publicações, de livros didáticos até tratados sobre ética e filosofia, como por exemplo, “Os dez mandamentos da ética”, “Ética do Rei Menino”, “Pedagogia do Amor”, “Vivendo a filosofia”, “Pedagogia da Amizade” e “Cartas entre amigos” (em parceria com o Padre Fábio de Melo).

Educador por vocação, Gabriel preparou-se cuidadosamente para a função de professor desde a infância, estimulado por uma família entusiasmada com seu talento para o ensino. Foi sempre um observador atento às atitudes de professores próximos e sempre questionava consigo mesmo as técnicas pedagógicas, criando assim um jeito próprio de lidar com todos os tipos de aprendizes. Valeram-lhe, para isso, contatos com grandes profissionais da área educacional em todos os momentos da sua infância e adolescência. 

Escreveu seu primeiro livro aos12 anos, sendo que aos 15 já lançava uma coleção destinada a crianças em idade de catequese. O sucesso da publicação o estimulou a continuar escrevendo, chegando a marca de 50 publicações com mais de seis milhões de exemplares vendidos. 

Entrando em sua formação, Gabriel Chalita fez inúmeros cursos e especializações como: Doutorado em Filosofia do Direito e Doutorado em Comunicação e Semiótica; Mestrado em Direito e em Ciências Sociais; Bacharelado em Direito e Filosofia, além dos diversos cursos e encontros, no Brasil e no exterior, dentre eles: XIX Semana Monográfica de La Education, em Madri; Grupo de Trabalho “Educação para todos” da Unesco, sem deixar de destacar sua participação como membro da Academia Brasileira de Educação e da Academia Paulista de Letras. 

Essa é só uma prévia do currículo e dos feitos desse grande Educador... 
 


8 de outubro - 19h30
Ginásio do Objetivo Und. Mangueiras.
Informações: 
3211.6032 / 8406.0405

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Artigo da Semana

Faces da História

Sangue Negro do Capitalismo
                                                                      

Charlie Chaplin no filme Tempos Modernos
Costuma-se dizer que o capitalismo é um estado natural da humanidade. Assim, se o capitalismo tem suas catástrofes, essas são catástrofes igualmente naturais, sem rosto, sem responsável. Afinal, como responsabilizar o índice Dow Jones? Como odiar uma instituição como o FMI? O Sangue Negro do Capitalismo sempre será uma obra atual, com aspectos essenciais de um modelo econômico, de uma ideologia e de uma política que, na sua prática, têm, ao longo da história e em todo o mundo, produzindo injustiça, discriminação, desigualdade e exclusão social, escravidão, tortura, violência, roubo de terras, imposição de ditaduras, embargos econômicos, devastação ambiental e destruição de modos de vida.
O Capitalismo ganhou e sua robusta versão mafiosa pisa sobre os despojos de seus inimigos. Que adversário real pode existir ainda? Para mim, um simples historiador, o adversário é a multidão civil envolvida no processo:
O fantasma daquela multidão deportada da África para as Américas, que ao longo da América colonial, foram explorados e martirizados pelos senhores de engenho; ou  daqueles sacrificados nas trincheiras de uma guerra absurda, como a da Primeira Guerra Mundial; ou então daqueles queimados vivos no Napalm durante a Guerra do Vietnan, até mesmo os torturados até a morte nas celas dos cães-de-guarda do capitalismo; os fuzilados na África ou na Ásia , os fuzilados no Iraque, as centenas de milhares de massacrados na Indonésia, os que foram sistematicamente assassinados na China para garantir a livre circulação do ópio. De todos aqueles, as mãos dos sobreviventes receberam a chama da revolta do homem a quem a dignidade foi negada. As mãos quase inertes das crianças do Terceiro Mundo diariamente mortas aos milhares pela subnutrição na Somália e no Congo, as mãos descarnadas dos povos condenados a pagar os juros de uma dívida que serviu apenas para enriquecer seus dirigentes, as mãos trêmulas dos que mendigam ao lado da opulência. Mãos que ainda irão se unir.  
Não precisamos ir tão longe para perceber que da mesma maneira que o capitalismo seguido da modernidade e seus benefícios, não trás  embutido em seu produto as fórmulas para seus efeitos colaterais. Efeitos  que sentimos todos os dias, nas mais divérsas áreas de nossas vidas. Quem já não percebeu os assaltos em pleno crescimento em Porto Velho, ou até mesmo a saúde  precária e ineficiência dos orgãos públicos. Quantos de nós já pagamos caro pelas contas e juros mal calculados e cobrados de man eira arbitrária, por que não dizer de nossos representantes políticos de Rondônia .  
Por isso, cada um de nós, jovens na idade ou no espírito,  devemos lembrar sempre, que os fatos históricos e o PASSADO são a dimensão viva do PRESENTE, Nós somos a dimensão viva do FUTURO.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Trilhando no Museu Paulista


Repórter Cinematográfico Reinaldo Caverna em frente ao Museu - 2010 
O terceiro e último programa da série em São Paulo, o Trilhando a História continua abordar os valores históricos do Museu conhecido também como Ipiranga. O programa buscou revelar para todos a riqueza cultural do museu e seu conteúdo histórico. O programa têm a proposta de retornar ao museu em 2011 para fazer novas matérias. Uma delas será sobre as fotografias da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que se encontram preservadas e guardadas como acervo do museu.     

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Artigo da Semana

Faces da História 

O Império do Medo


Seis militares americanos, bastante cansados, estendem os braços e desfraldam o pavilhão da Old Glory (bandeira americana)  numa ilha do Pacífico chamada Iwo Jima no território japonês na Segunda Guerra. Uma menina, com a fisionomia contorcida pelo terror, foge da explosão de napalm (bomba) num arrozal vietnamita. Um grupo de iraquianos arrasta pelo solo do deserto o corpo de um americano, com marcas de maus-tratos e despido do seu uniforme. Uma simples imagem eloquente basta para contar, num instante, toda a história épica da guerra. A Geração Heróica da II Guerra Mundial. O atoleiro do Vietnã. O fiasco do Iraque. Mas, no que concerne à arrogante futilidade da guerra preventiva, e às desventuras inconsistentes e fantásticas do ex presidente Bush no Afeganistão e no Iraque, é simples contar a estória assim, de maneira simplista e negando os detalhes, tudo é a ponta de um iceberg, o detalhe maior do bloco de gelo se encontra em baixo dágua. Ou seja, uma foto só não basta.

Já faz mais de 7 anos que o Iraque foi invadido, e a aventura da guerra preventiva vem durando há mais tempo ainda, mas tudo indica que a estratégia do ex presidente Bush falhou. Não haverá uma transição fácil para a democracia em Bagdá, com as nações vizinhas ao Iraque caindo como peças de dominó numa fileira democrática; não haverá uma permanente pacificação do Afeganistão, mesmo que Osama Bin Laden seja capturado; não haverá uma solução militar nos moldes da Pax Americana para a desordem e a tirania no mundo não-democrático; não haverá uma satisfatória recompensa para a boa vontade americana, nenhuma homenagem aos americanos que se descrevem como libertadores; e não haverá vitória decisiva na guerra contra aquilo que eles chamam de terrorismo, ou na batalha para garantir uma segurança nacional estável. O Império do Medo, embora tenha sido promovido sob a égide da liberdade, não reinará em nome da liberdade.
Os Estados Unidos, como qualquer outra nação, vão ser julgados e deveriam julgar a si mesmos pelo que fazem, e não pelo que dizem, pois, a guerra preventiva previne não o terrorismo, mas a democracia. A exemplo de outros povos, os americanos são uma mistura de nobreza e mesquinharia, de elevadas aspirações e constante incapacidade de subir ao nível delas: a primeira grande república moderna e, durante mais de oitenta anos, uma república de escravos.
A busca da liberdade deve ser feita com humildade, e humildade requer moderação. Por isso os americanos não dão a resposta e a justificativa de tanta crueldade promovida pelo governo do Império do Medo diante dos países invadidos. Mas, tenho para mim , que o medo não pode ser considerado uma arma democrática apropriada contra o terrorismo. “Choque e horror” é um slogan que convém mais ao terrorismo; ao adotá-lo, a democracia corre o risco de negar sua essência liberal e se tornar uma ditadura disfarçada de república.
                                                                                                           
Aleksander Allen Nina Palitot
O autor é Historiador        

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bandeirantes de Rondônia

Estátua de Raposo Tavares no Museu Paulista

Hoje no Trilhando a História teremos um programa gravado em São Paulo no Museu Paulista, a idéia foi mostrar a história dos bandeirantes Raposo Tavares e Manuel Félix, que vieram para a região Guaporeana no século XVII e fazem parte de um momento histórico importante de Rondônia. Serão exibidos quadros em óleo que representam as moções, missões religiosas e o ciclo da caça ao índio. O ponto máximo da matéria são os reservatórios de cristal das águas dos rios da Amazônia, e na reportagem evidenciamos a do Rio Madeira que se encontra no Museu. 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Expedição Guaporé Objetivo 2010

Expedição Guaporé do Colégio Objetivo - Forte Príncipe 2010

No dia 2 de setembro os aventureiros da Expedição Guaporé 2010 do colégio Objetivo, partiram de Porto Velho com destino a Costa Marques, mas antes deram uma parada estratégica em Ouro Preto para uma aventura radical no Park Coimbra, lá eles tiveram a oportunidade de fazer três modalidades de tirolesa. No mesmo dia, seguiram a Costa Marques, onde no dia 3 foram explorar o famoso Real Forte do Príncipe da Beira construído em 1776 as margens do rio Guaporé, representação do mais antigo monumento histórico de Rondônia. Localizado no município de Costa Marques, à margem direita do rio Guaporé, na área denominada Príncipe da Beira, o velho Forte faz parte do Patrimônio Histórico Nacional, inscrito no livro de Tombo das Belas Artes, através do decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Durante a visita ao município de Costa Marques, alunos do terceiro ano do Colégio Objetivo conheceram O Real Forte Príncipe da Beira mais detalhadamente. Tiveram aulas de Geografia e História. O ponto alto da visita foi uma aula dentro da prisão do Forte, onde puderam  observar as inscrições nas paredes feitas por prisioneiros da época, além de conhecer toda a estrutura. A construção do Forte foi uma conseqüência direta do Ciclo do Ouro e marcou o primeiro processo de colonização do espaço físico que constitui o Estado de Rondônia. Lá também os alunos puderam aprender, sobre a história da colonização portuguesa na Amazônia, a exploração da região e sua cultura. Próximo daquele local os alunos visitaram o museu do forte onde estão guardados artefatos, objetos e peças antigas encontradas em escavações.

Gravação do Trilhando a História no Forte Príncipe - Aleks Palitot e Reinaldo Caverna 

Pela tarde os aventureiros encararam uma trilha de 5 quilômetros em direção as ruínas do Forte Bragança, mais antigos que o Forte Príncipe da Beira. Lá puderam aprender sobre as missões religiosas, os conflitos e sobre as biodiversidades da Amazônia.
No dia 4 de setembro, a turma encarou uma caminhada no Parque das Pedras, tiveram uma aula de Geografia com a Professora Sueli. O local é bastante conhecido pela natureza diferenciada, com a presença de orquídeas, bromélias, flores, plantas e rochas. Seguindo o roteiro da expedição, os alunos embarcaram no navio Dom Lucas no Rio Guaporé até a localidade dos quilombolas de Santa Fé, onde além de aprenderem a história da comunidade, puderam interagir através das doações que fizeram a comunidade. Essas doações continham material escolar, kits higiênicos e livros para escola dos quilombolas.
A grande lição dos cinco dias de aventura, foi principalmente a solidariedade dos alunos para com as comunidades tradicionais do Guaporé, contribuindo não apenas com livros e cadernos para o auxilio do empoderamento dos mesmos quanto a educação e sua formação intelectual, mas também para uma maior integração de realidades tão distintas do jovem da cidade em relação as comunidades tradicionais.