domingo, 27 de maio de 2012

Escola Barão Solimões e sua História



Sede da Escola Barão Solimões em Porto Velho - RO

O problema da instrução primária, após a Nacionalização dos serviços administrativos da ferrovia Madeira Mamoré em 1931, se constituiu uma das metas prioritárias da administração brasileira. Aluízio Ferreira criou em cada acampamento das turmas de conservação de linha e onde existiam crianças em idade escolar.
O governo do Amazonas havia iniciado em Porto Velho, a construção de um prédio destinado a um Grupo Escolar, tendo como mestre de obras Simplício José. As obras foram paralisadas por falta de interesse político. Alegava o governo do Amazonas falta de recursos financeiros. Aluízio tomou a iniciativa de concluir as obras, com a condição do prédio ser incorporado ao patrimônio da ferrovia.
O ato n° 6 de 26 de julho de 1939 da Prefeitura Municipal de Porto Velho, doa o terreno do prédio para a E.F. Madeira Mamoré, que adquire imobiliário escolar no valor de R$ 22.102 $000 e no dia 12 de agosto de 1040 foram iniciadas as aulas no prédio recém inaugurado do Grupo Escolar Barão dos Solimões, localizado na Rua José Bonifácio entre a Av. Carlos Gomes e Rua D. Pedro II. O Colégio ou Grupo Escolar Barão Solimões já teve sua sede em vários locais em Porto Velho. Começou onde hoje é o Bazar Mundo das Miudezas, na Rua José de Alencar, depois mudou-se para a Beneficente Portuguesa, atualmente Hospital São José, mudou-se ainda para onde estão as lojas Prado, entre a Av. 7 de setembro e Natanael de Alburqueque, daí foi para onde é atualmente o Foto Natal e Casa Paris, e finalmente com a Av. Farqhuar – Companhia Fluvial onde hoje é a Eletrobrás Rondônia.
Em 29 de janeiro de 1944, a cerimônia da instalação do Território Federal do Guaporé foi realizada no Grupo Escolar Barão Solimões.

Aleks Palitot
Historiador

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Memória de Ferro - Uma aula onde a história acontece

Até o mais sensato historiador há de concordar que quando se fala em “Patrimônio Histórico” a primeira coisa que vem à mente é uma edificação bem antiga que foi palco de algum evento importante ou que possuiu significância em algum contexto social. Aí logo nos lembramos dos monumentos… Bustos de políticos influentes no centro de alguma praça, uma torre que chove no centro de alguma cidade, uma casa antiga que é convertida em museu em algum canto de roça. Nada mais equivocado. Não é somente isso. Aliás, isso é apenas a ponta do iceberg.
No dia 19 de maio de 2012, aproveitando a Semana Nacional do Museu, os alunos dos Terceiros anos do Ensino Médio do Colégio Objetivo unidade 1 e 2, puderam conhecer além dos monumentos históricos de Porto Velho, a identidade e cultura de Rondônia. As atividades começaram no Mercado Central (Municipal) de Porto Velho, junto com os seus pais puderam degustar da gastronomia regional, é claro que falamos do maravilhoso café regional da cidade, como o mingau, a tapioca, o suco de cajá e muitos mais.
Depois de uma aula dos sabores da Amazônia, os alunos juntamente com os professores Aleks Palitot (historiador) e Ruzel Costa (geografia) puderam explorar o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Conhecendo de perto a história dos desbravadores que ajudaram a construir a ferrovia, somando-se o conhecimento e a valorização de nossa identidade, foi exposto aos alunos, fotografias antigas que retratavam as dificuldades que os operários enfrentaram durante a construção da ferrovia. Sentiram assim a certeza de que é muito importante a defesa pela preservação de nossa história.

O ponto máximo da atividade foi a aula barco no Rio Madeira, onde os professores puderam explanar sobre as características culturais e geográficas do mundo ribeirinho. Conhecendo assim, os valores do beradeiro, caboclo e pescadores que sobrevivem de maneira sustentável dos recursos do rio. Dessa forma, os bens edificados de valor histórico constituem apenas uma parte da memória coletiva. A outra parte é toda construída por costumes, fazeres, formas de criar, viver e se expressar. Isso é Patrimônio Imaterial.
Depois do passeio de barco, a turma de aventureiros do Colégio Objetivo, visitaram o Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Puderam ver de perto peças antigas, móveis, ferramentas e fotos que retratam o esforço daqueles que ajudaram a construir a ferrovia, que este ano completa cem anos de inauguração. Para os alunos, ficou a grande lição de que os limites do patrimônio material e imaterial são tênues e confusos. É difícil separar aquilo que o homem cria ou constrói do processo se saber-fazer esta criação ou construção. O patrimônio é um todo complexo e rico, fruto da riqueza da humanidade.
Saber da existência não é suficiente para um historiador. O que faz a diferença é ter essa experimentação e saber como isso é real. Preservar o patrimônio imaterial é preservar a identidade cultural.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Os índios na Amazônia na Era Vargas

Índio Guerreiro Pacaas Novas - Foto de Geraldo Mendoça
Durante o governo do presidente do Brasil Getúlio Vargas, a política indigenista passou por diferentes orientações e mudanças: Cândido Rondon foi reformado; o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) foi vinculado ao recém-criado Ministério dos Negócios e Trabalho, Indústria e Comércio (1930) e depois Ministério da Guerra (1934), tornando-se uma departamento da Inspetoria Especial de Fronteira. Um novo regulamento de 1936 disciplinou as atividades do órgão, reafirmou a função do SPI de assegurar a asssistência e proteção ao índio, porém propôs medidas para a nacionalização dos silvícolas, com o objetivo de incorporá-los à sociedade brasilleira. Em 1939, o SPI foi transferido para o Ministério da Agricultura, sob o argumento de que o problema da proteção aos índios estaria intimamente ligado à questão da colonização, isto é, que eles deveriam ser orientados para o cultivo do solo. No mesmo ano, foi criado o Conselho Nacional de Proteção aos Índios, sob a presidência do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, cuja função era de orientar o SPI em questões relacionadas com as assistência e proteção aos indígenas, seus constumes e línguas.
  

Escola Indígena mantida pelo Sistema de Proteção ao Índio

Em 1942, uma nova legislação foi editada para definir outras atribuições para o órgão tais como: o dever de prestar assistência e proteção ao índio, garantir a posse efetiva da terra, respeito à organização interna da tribo, punir os crimes contra eles particados, demarcar suas terras, estudar suas origens, línguas, ritos, tradições, hábitos e costumes. Observa-se, portanto, que a política indigenista do governo Vargas continuava a ser a mesma: de integração do índio à sociedade nacional.

Aleks Palitot
Historiador

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Sagrado lago Titicaca e suas ilhas

Aleks Palitot ao lado de uma Vicuña no Lago Titicaca - Copacabana
 Considerado o lago navegável mais alto do mundo (3810 m), o Lago Titicaca é um dos pontos mais bonitos do país e ao seu redor se assentaram as mais importantes culturas pré-colombianas. O estreito de Tiquina divide o lago em Lago Maior ou Chucuito, ao norte e Lago Menor ou Huiãnay Marka, ao sul; locais onde estão as ilhas do salgado, sagrado, imenso e profundamente azul Titicaca.
No Lago Menor estão as ilhas Suriqui (há construções indígenas e embarcações de papiro) e Kala Uta (há várias casas e torres funerárias de pedra - Chullpares - atribuídas à cultura Aymará). Para chegar aos locais é preciso pegar uma lancha em Huatajata. No Lago Maior estão as ilhas do Sol e da Lua. O acesso a ambas é feito em lanchas que saem de Copacabana.
Aleks Palitot no Templo do Sol na Ilha do Sol - Lago Titicaca - Bolívia
Do lago, rumo à Ilha do sol, já é possível avistar o Palácio dos Incas (construções em pedra), um dos oito sítios arqueológicos da ilha. O cenário é enigmático, de ocres muito intensas, das roupas dos nativos, do verde da ilha, de suas flores, do intenso azul do céu e do lago. Escadarias de pedras, a Fonte Sagrada dos Incas, trilhas leves, a montanha cheia de plantações e um perfume único, crianças levando llamas e alpacas para um passeio, crianças correndo em sua direção para vender-lhe um artesanato.
Ainda na Ilha do sol, há o Museu Subterrâneo de Ekako (200 metros quadrados abrigam a maior coleção de objetos arqueológicos e antropológicos da ilha) e as Terrazas de Pachamama (terraços incas com mais de 200 espécies de ervas medicinais e produtos agrícolas andinos). O acesso a esses lugares só é possível par clientes Transturin, uma operadora de turismo que explora o local. Estudiosos acreditam que o museu subterrâneo foi formado pelos espanhóis quando jogaram os símbolos incas no lago para substituí-los por peças espanholas, sobretudo católicas.
A ilha tem bastante representatividade entre místicos esotéricos. De acordo com Enrique Vargas, a ilha e Copacabana são considerados dois dos mais importantes centros energéticos do continente americano. .Mesmo próxima à Ilha do Sol, nossa equipe não pode ir à Ilha da Lua. Segundo historiadores, era nela onde as virgens ficavam isoladas até se casarem com importantes personalidades incas ou com capitães espanhóis que as comprassem.

O Trilhando a História vai ao ar todas as terças no canal 17 na Rede TV Rondônia no programa Fala Rondônia ao meio dia em rede estadual e em horários alternativos nos canais 20 e 25.
Os programas ficam a disposição no site WWW.culturadonorte.com e no WWW.newsrondonia.com

sábado, 12 de maio de 2012

A História de Candeias do Jamari


Os primeiros habitantes das margens do Rio Jamari foram os índios, no Alto Jamari habitavam os índios Arikém, e na foz, os índios Mura.
No final do século XIX, começaram a chegar os seringueiros. Eles foram ocupando as margens do rio Jamari e de seus afluentes, entre eles o rio Candeias.
Os seringalistas fundaram um povoado na margem do rio Jamari ao lado da Cachoeira de Samuel, que surgiu por volta de 1900, chegou a ter mais de dois mil habitantes.
A Cachoeira de Samuel divide o rio em alto e baixo Jamari, portanto, na região existia um importante porto, onde as gaiolas (embarcações) que vinham de Manaus e Belém, descarregavam mercadorias, alimentos e ferramentas. As embarcações menores faziam o transporte entre a cachoeira e os seringais do Alto Jamari.
Com a decadência da extração de látex os habitantes do povoado da cachoeira de Samuel foram aos poucos abandonando a localidade.



Construção da BR 29



Em 1945, o governo do Território Federal do Guaporé iniciou a abertura da então BR-29, primeiro nome da BR 364. A rodovia foi aberta até a margem do Rio Jamari e passou a ser importante via acesso dos seringueiros que habitavam as margens dos Rios Jamari, Candeias e de seus afluentes.
Com o início da abertura da BR-29, ná década de 40, e de sua conclusão, na década de 60, com a denominação de BR-364, iniciou-se a ocupação das terras às margens da rodovia.



A Colonização



As terras do município de Candeias do Jamari foram colonizadas a partir de 1986, através de projetos de assentamentos implantados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Porém em 1950, já havia sido implantado na região a Colônia Agrícola de Candeias.
Em 14 de agosto de 1986, foi implantado o projeto de assentamento Vale do Jamari, ondem foram assentadas 1.081 famílias. Cada família recebeu um lote rural de tamanho médio de 46 hectares. Uma grande parte da área do projeto Vale do Jamari está dentro do município de Itapuã do Oeste.
No projeto de assentamento Rio Preto do Candeias, implantado em 11 de dezembro de 1986, o INCRA assentou 522 famílias, em lotes rurais de tamanho médio de 60 hectares.
Em dezembro de 1888, o INCRA implantou o projeto de assentamento Cachoeira de Samuel, onde foram assentadas 76 famílias em lotes rurais de tamnho médio 22 hectares. Através dos projetos de assentamentos foram colonizadas as regiões sul e oeste do município de Candeias do Jamari.



A cidade de Candeias



O povoado de Candeias teve início no final da década de 40 com a construção de uma ponte em madeira para travessia do Rio Candeias. Em 4 de junho de 1948, foi construída a Escola Teodoro de Assunção e, na década de 50 a ponte de madeira foi substituída por uma balsa.
As margens do rio e da rodovia foram construíndo comércios como bares restaurantes e borracharias. No final da década de 60, ocorreu a construção da ponte de concreto sobre o rio Candeias e a balsa foi desativada.
Conforme aumentava o movimento na BR 364. aumentava também a quantidade de pessoas residentes na localidade. Durante a década de 70, a localidade de Candeias foi um importante ponto de apoio rodoviário para quem viajava pela BR-364, no povoado havia agências de ônibus e eles faziam paradas para refeição. Com os asfaltamento da BR 364, entre 1982 e 1984, o povoado de Candeias deixou de ser apenas um importante ponto de apoio rodoviário e passou a se desenvolver como vila.
No final de de 1982, a construtora Odebrech indenizou as famílias que residiam próximo à Cachoeira de Samuel e as margens do rio Jamari, onde iria formar o lago da represa de Samuel.
A construtora abriu a avenida Laelcio Nobre Barros e a avenida Dom Bosco, antiga rua Jamari, construiu o Colégio Barcessat, transportou as famílias que residiam próximo a Cachoeira de Samuel para a localidade de Candeias. A Prefeitura de Porto Velho através da Secretaria Municipal de Promoção Social, incentivou, em 1986, o povoamento na vila Candeias, distribuindo lotes urbanos e abrindo ruas.
A Vila Candeias pertencia a Porto Velho e foi elevada à categoria de cidade e sede do município de Canedeias do Jamari em 13 de fevereiro de 1992. O município de Candeias do Jamari está localizado na região Norte do Estado de Rondônia e tem uma área de 6.839,2 km², que representa 2,88% da área do Estado.

O Trilhando a História vai ao ar todas as terças no canal 17 na Rede TV Rondônia no programa Fala Rondônia ao meio dia em rede estadual e em horários alternativos nos canais 20 e 25 (13h).

Os programas ficam a disposição no site WWW.amazoniavideo.com

domingo, 6 de maio de 2012

O Paraíso de Copacabana na Bolívia

Igreja de Nossa Senhora de Copacabana na Bolívia
O Trilhando a História dessa semana continua a Saga de levar a todos em Rondônia, um pouco da cultura e geografia dos Andes. Ainda no Salar de Uyuni, na Bolívia, que é um dos poucos lugares do mundo onde pode experimentar a incrível sensação de estar noutro planeta. Habitualmente familiarizados com grandes superfícies cobertas por água (oceanos, mares ou grandes lagos), neve (Norte da Europa e da América) e areia (desertos do Norte de África, Ásia e Austrália), é com visível surpresa que avistamos pela primeira vez este resplandecente deserto de sal, animado por uma infinidade de reflexos de luz dos cristais em direta exposição ao sol. É uma sensação estonteante.
Se, durante do dia, o Salar de Uyuni surpreende e ofusca qualquer imagem que dele possa existir na nossa imaginação é, certamente, ao cair da noite, que esta paisagem se apresenta de uma forma mais surrealista. Quando se assiste, em simultâneo, ao um pôr-do-sol, a Oeste e ao nascer a lua, a Este, o cenário escapa a qualquer descrição. De noite, com o céu completamente limpo, a esfera celeste povoa-se de estrelas, em número tão grande como nunca, em vez alguma, a vista humana pôde alcançar. A milhares de quilómetros de qualquer fonte significativa de luz artificial, o salar constitui um verdadeiro paraíso para os entusiastas de astronomia que queiram familiarizar-se com o panorama de estrelas do Hemisfério Sul. Do sol tórrido do meio-dia, a temperatura pode descer facilmente para valores abaixo de zero durante a noite.
Copacabana no Lago Titicaca na Bolívia
O Trilhando também nessa semana vai levar a vocês um pouco da história de Copacabana. Essa cidade é a principal localidade no entorno do Lago Titicaca na Bolívia, de onde saem os barcos que fazem a visita à Ilha do Sol, uma ilha sagrada dos Incas. Esta localizada a 3 841 metros acima do nível do mar e a 155 quilômetros de La Paz. Faz fronteira com o Peru. O nome deriva da expressão kota kahuana do dialeto Aymara, que significa "vista do lago".
Em Copacabana, está a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira do país, onde se encontra uma das imagens mais cultuadas da Virgem Maria.
No século XIX, uma réplica local da imagem de Nossa Senhora de Copacabana foi levada por comerciantes espanhóis ao Rio de Janeiro, no Brasil, onde foi criada uma pequena igreja para abrigá-la. A igreja cresceu e acabou por nomear o atual bairro de Copacabana.

O Trilhando a História vai ao ar todas as terças no canal 17 na Rede TV Rondônia no programa Fala Rondônia ao meio dia em rede estadual e em horários alternativos nos canais 20 e 25.
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sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Cara do Trilhando a história - 4 anos de História e Aventura


Alunos do Colégio Objetivo 1 e 2 na Trilha da E.F.M.M.
O programa Trilhando a História começou como uma brincadeira. Nas atividades e projetos pedagógicos do Colégio Objetivo sempre filmava com minha máquina fotográfica digital, as expedições e aulas de campo com meus alunos. A partir daí, exibia os vídeos em sala de aula, tendo um retorno satisfatório, melhorando a participação dos alunos na disciplina de história.
Desde a minha adolescência pratico o bike cross ou trilhas de bike, prática esportiva saudável e de muita aventura, com uma forte proximidade com a natureza, algo que temos em abundância em Rondônia. Em janeiro de 2008 resolvi gravar as trilhas que fazia com amigos e amigas aos domingos nas proximidades de Porto Velho, ao longo do Rio Madeira. Posteriormente, resolvi fazer uma edição caseira com os vídeos e os coloquei no You Tube com o título “Aventureiros da Amazônia”, que logo teve boa repercussão, uma vez que a equipe de jornalismo da TV Alamanda filial do SBT em Porto Velho, em virtude do material exposto na internet, me convidaram para gravar um quadro, que passaria a ser semanal na sua grade de programação em nossa cidade. Daí surgiu o Trilhando a História, um programa com aventura, com cultura, história e resgate. Abordando temas que preenche o coração do povo de Rondônia de orgulho e esperança.
Depois de seis meses de parceria com o SBT, resolvemos aceitar o convite da Rede TV Rondônia de Televisão, para exibir o programa em rede estadual todas as terças no programa “Fala Rondônia”, e reprises todos os dias em horários alternativos na “TV Cultura”, resultando em sucesso, pois, o quadro aumentou de maneira significativa sua audiência e o alcance do público.
Algo que nasceu de uma brincadeira dos dias de trilha de domingo, se tornou um sucesso regional. Hoje fazem 4 anos do primeiro programa gravado do Trilhando, foram mais 250 lugares históricos visitados, mais de 160 cidades, 35 mil km rodados e mais e 200 programas gravados. Agradeço a todos que ajudaram e ajudam esse programa. Em especial ao Colégio Objetivo, o câmera Paulo Motta, Marcelo Suzuki (diretor de produção), Augusto Pellucio (diretor), Reinaldo Caverna (câmera),José Calixto (Turismólogo), Saulo (Turismólogo), Lawrence Pataka (editor) e a Rede TV Rondônia.
Para relembrar essa aventura que se iniciou a quatro anos, nesse sábado iremos gravar dois programas especiais de aniversário do Trilhando a História. Os alunos do colégio Objetivo foram convidados a participar dessa gravação, em torno de 30 alunos do Ensino Médio e ex alunos vão encarar uma trilha de bike seguindo os trilhos da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Fico feliz por ser filho de Rondônia, por ser professor e historiador, e agora muito mais feliz, por poder mostrar ao povo da minha estimada Terra o que temos de melhor, a nossa história e a nossa identidade.

Aleks Palitot
Historiador