quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Rondônia uma História



O Colégio Objetivo trilha seu caminho lado a lado com Rondônia. É comum falar que suas conquistas e desenvolvimento se confundem com as do estado. Há mais de 35 anos, o Grupo vem fomentando a educação e promovendo ações que incentivam a educação e a cultura.

O Objetivo é uma empresa que investe em seus colaboradores, pois acredita que esta é uma das formas de alcançar a excelência no serviço que oferece. “Prata da casa”, o professor Aleks Palitot é exemplo disso. Há 15 anos frente à disciplina de História, ele é reconhecido por suas aulas dinâmicas e irreverentes.

Aleks ficou bastante conhecido na cidade como apresentador, por 8 anos, do programa Trilhando a História, patrocinado pelo Colégio Objetivo onde através das expedições com os alunos da escola, unia aula e entretenimento, demonstrando toda a beleza histórica do estado na telona. Com a parceria do Colégio Objetivo, projetos como Expedição Guaporé, Expedição Amazônia, Expedição Vila Bela, Expedição Machu Picchu, demonstram que a intenção de levar o conteúdo de qualidade aos quatro quantos de forma espontânea, agregando conhecimento e aventura, é uma fórmula que dá certo, pois já são 13 anos de realização desde a primeira expedição que ocorreu em Costa Marques. Ao todo, foram 23 municípios de Rondônia visitados, estudados e desbravados pelos estudantes.


Também com o apoio do Colégio Objetivo o professor Palitot lançará o livro “Rondônia – uma história”. “Nasci em Porto Velho, sou filho de Rondônia e minha família sempre foi envolvida com a história do local em que nasci. Minha tia Antônia Lúcia Palitot foi engenheira ferroviária da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, meu avô foi um dos construtores e mestre de obras importantes em Porto Velho (participou de várias construções como a cúpula da Catedral Sagrado Coração de Jesus e do Palácio Presidente Vargas). Meu pai foi um dos primeiros gráficos e minha mãe foi professora de História e atuou muito tempo na educação local. Então, essa obra ao mesmo tempo traz um pouco desse amor e dessa paixão que tenho pela história do lugar em que vivo”, detalha Aleks.


Ele explica que suas impressões como educador e como historiador também foram ponto de partida para trilhar as páginas do livro. “Lecionando a disciplina de História de Rondônia, sempre utilizei outras ferramentas e obras literárias de historiadores locais, pesquisadores, professores e, adequando à realidade atual e comportamental dos estudantes, fui aprendendo ainda mais ao longo do tempo. Desta forma, encontrei uma maneira de produzir um livro que se adequasse um pouco à minha didática e, ao mesmo tempo, àquilo que entendo ser de vital importância para o aluno aprender em sala de aula. Então o livro, acaba surgindo dessas minhas experiências e também do desejo de deixar um legado, uma contribuição para o estado em que nasci e de uma história que eu gosto muito de ensinar. Fazendo com que as pessoas encontrem a ideia de pertencimento quando se fala de Rondônia”.


Para escrever o livro, Aleks realizou uma profunda pesquisa que se deu a um tempo de 10 anos. “À medida que vamos lecionando em sala de aula, vamos adquirindo um pouco de casca e isso faz com que a gente também entenda o quanto precisa melhorar ainda mais. Então, pesquisamos muito material no Centro de Documentação de Rondônia. Usamos em torno de 80 obras bibliográficas que envolvem a história local. Também como base, pesquisamos muito material de História Regional do professor Marco Teixeira e Dante Fonseca, além de livros do professor Abimael e Yeda Borzacov. Livros de Emanuel Pontes Pinto, Paulo Saldanha, Emanuel Gomes, Amizael Gomes, de historiadores e pessoas que contribuíram muito com a história de Rondônia”, revela.

O acervo de imagens e ilustrações possui destaque na obra do professor. “Esses materiais estão disponíveis tanto no Arquivo Nacional da Biblioteca nacional, no Museu Nacional do Índio, como também no Centro de Documentação do estado. E não posso deixar de citar que através das expedições com os alunos do Objetivo pude coletar materiais mais recentes e são evidenciados no livro”.


Para os apaixonados em História Regional, Aleks deixa escapar quais pontos históricos podem ser encontrados nas páginas de seu livro. “Os mais de 50 mil km, em 8 anos que o Trilhando a História me proporcionou viajar por vários lugares (evidentemente nesses lugares estão os 23 municípios que visitamos), passamos por muitos memoriais, museus, lugares históricos, sítios históricos, oficinas líticas, regiões que fazem parte da história de Rondônia e da Amazônia. Então nós vivenciamos muito de perto as estruturas que correspondem a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, o Forte Príncipe da Beira, as ruínas do Forte Bragança ou Conceição, Antiga Estação Álvaro Vilhena, Museu Regional de Presidente Médici, o Museu Municipal de Ariquemes, o Museu das Comunicações em Ji-Paraná, antiga estação telegráfica Afonso Pena, as oficinas líticas que pude visitar em Rolim de Moura, Santa Luzia, Alta Floresta do Oeste, assim como também muitos lugares históricos em Guajará-Mirim, Nova Mamoré, enfim, esses lugares acabaram dando uma gama e contribuição importantíssima”.


Sobre o apoio do Colégio Objetivo, Aleks ressalta. “A escola me apoiou desde o momento que acreditou no projeto das expedições pedagógicas. A partir dali foi o primeiro passo para começar conhecer de forma mais íntima e intensa a história. Levar os alunos para conhecer o Forte, dar uma aula lá e, às vezes tentar transportar todo esse sentimento e essas vivências para dentro do livro foi sensacional. E o Objetivo, juntamente com outros parceiros que fazem parte desse projeto, foi fundamental nesse aspecto. Também por proporcionar à própria instituição um material de qualidade porque o livro servirá não somente para o aprendizado, quando usado em sala de aula por professores e alunos, mas para concurseiros que encontrarão muita informação nele. A ideia é alcançar vários públicos”.

Quem assume a autoria do prefácio do livro é o escritor e jornalista, Benedicto Domingues Junior. “É impossível ler as páginas a seguir sem ter a convicção de que o narrador é o professor Aleks Palitot. As pausas, as reflexões, a paixão por sua terra, o respeito pelo passado e zelo pelas gerações que herdarão esse legado, estão sempre nos chamando para a próxima página”.

O lançamento do livro será no dia 12 de agosto, a partir das 19h30 no Centro de Educação Executiva da Faculdade Porto/FGV, localizado na Rua Paulo Freire, 4767, bairro Flodoaldo Pontes Pinto.

Assessoria de Comunicação
GRUPO PELLUCIO

3 comentários:

  1. Bom dia professor, muito se fala do Forte Príncipe da Beira, mas por que ninguém conhece as ruínas da cidade do Labirinto, gostaria de saber mais sobre esse sítio arqueológico impressionante e pouco conhecido e que fica praticamente do lado do Forte Príncipe?

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  2. Na verdade ja escrevi sobre no meu blog, e também já gravei programas para o Trilhando a História também. O Labirinto popularmente chamado assim foi levado ao conhecimento público pelo Historiador Matias Mendes de Costa Marques em novembro de 2003. Mas , segundo pesquisas do professor e historiador Lourismar Barroso, alí seria uma antiga chácara do Forte, que havia sido abandonada com o tempo.

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